O ambiente político no Brasil é bem heterogêneo. Um partido que pode ser o dominante em uma cidade pode ser insignificante em um município vizinho. Cabe a estes partidos que não detém grande parte do poder político se juntarem a
outros para conseguir ganhar as eleições. Esta é a principal motivação de uma coligação: ter mais força e espaço durante a campanha eleitoral para poder ter mais condições de ganhar uma eleição.
Mas cuidado, coligações não podem ser
feitas de qualquer forma!
Há sempre a preocupação de não coligar com políticos com ideologias
muito adversas, mesmo que através de uma pesquisa eleitoral identifiquemos um perfil complementar dos
candidatos, a população nunca aceitará que duas pessoas que sempre foram como
água e vinho, situação e oposição, por exemplo, se unam. Certamente um dos
lados sairá perdendo. As coligações podem ser feitas com a formulação da
chapa que vai concorrer as eleições. Ex: candidato a prefeito do partido A +
candidato a vice-prefeito do partido B. Elas também podem ser formadas com
vereadores que apoiam o prefeito. Ainda há a negociação de partidos que apoiam
a coligação conseguir alguma secretaria se a chapa for vencedora nas eleições.
Tudo é válido, se a pesquisa eleitoral indicar um aumento significativo de
intenções de votos. Mas cuidado de novo: sempre deve haver coerência. Há
grandes problemas a serem resolvidos na hora de uma formulação de coligação
política. O primeiro deles é ideológico. É preciso verificar se a
junção de dois ou mais partidos com plataformas e estatutos tão diferentes não
acabem causando uma rejeição no eleitorado. Outro problema é na hora da própria
negociação dos cargos. Todo mundo quer os melhores cargos. Então é preciso muita negociação
para conseguir se chegar a um acordo de quem será candidato ao cargo eletivo, a
vice e quem só ajudará na eleição ao executivo. Sabe o
que pode ajudar nesta decisão? Claro, as pesquisas. Como as pesquisas ajudam a resolver problemas de coligação
No caso do problema de coligações com ideias distintas, uma pesquisa para ver a reação do público em relação a
isso pode ser muito importante na hora de decidir se faz ou não uma coligação.
A melhor pesquisa neste caso seria uma enquete para ver o que as pessoas pensam
da união de partido A+B e do índice de aceitação e rejeição dos pré-candidatos. O estudo da imagem nesse caso, de acordo com o perfil do
eleitorado, é essencial!
No segundo caso, a
questão pode ser resolvida com uma pesquisa de popularidade.
Obviamente, o partido que tiver mais força no município deve ter o candidato a
prefeito. Uma enquete para saber qual é o candidato mais adequado pode ajudar a
resolver esta discussão.
DO AMIGO EDY!
Nenhum comentário:
Postar um comentário