segunda-feira, 30 de março de 2015

BUSCA INCANSÁVEL EM MORALIZAR A COISA PÚBLICA NESSE BRASIL.


Enquanto se busca incansavelmente moralizar a coisa pública nesse BRASIL, ESTADO OU MUNICÍPIO. Os mesmo cometem um verdadeiro acinte à moralidade e a honestidade.
Vamos ressaltar aqui um pouco de cada poder exercido pelos governantes.
COMEÇANDO PELO PODER LEGISLATIVO.
Uma das principais características da câmara de vereadores é sua autonomia. Prefeito, deputado, nenhuma liderança, sob qualquer pretexto, deve se intrometer no funcionamento do poder legislativo municipal. A mínima tentativa nesse sentido deve ser rechaçada. A primeira voz a ser levantado deve ser a do presidente da Casa, pois é inaceitável se curvar as ordens de quem quer que seja. Subserviência é uma coisa que não combina com vereador. Pelo contrário, reduz a zero sua representatividade perante o eleitorado. Vereador que se vende por meia dúzia de cargos ou outras benesses também não é merecedor da confiança de ninguém, inclusive do próprio comprador do apoio, que passa, a partir daquele momento, a conhecer suas fraquezas e seu lado suspeito. Vereador que vende apoio não é digno de ser chamado de representante do povo e sim de beija-mão dos prefeitos municipais.
São omissos com as causas públicas, fazem política para o governo, sempre deixando a população de lado. 
0 povo é contrário a esse tipo de comportamento fisiológico e interesseiro.
seria natural que a sociedade demonstrasse toda sua indignação e passe a ser mais exigente com a conduta daqueles que desempenham as suas atividades tanto na prestação de serviços como na condução da gestão pública.
Dizer que o povo brasileiro é conivente com esta situação criada pelos políticos, é desconhecer o papel histórico que este mesmo povo já assumiu em situações anteriores. Podemos ser pacíficos, porém burros e idiotas, jamais.
Moral e Ética são dois verbetes que deveriam ser conjugados diariamente por nossos homens públicos e deveriam fazer delas seus representantes constantes, formando com elas um conjunto de valores e costumes permanentes.
A falta da Moral e da Ética, tão criticada por nossa sociedade na condução dos serviços públicos, através de denuncias de desvios de recursos públicos, nepotismo, favorecimento, utilização do patrimônio público como se fosse propriedade privada por parte dos administradores públicos e por políticos, hoje está generalizada e com isto iguala a todos, colocando-os no mesmo patamar. E isto é muito ruim.
Portanto, desfazer a imagem negativa do padrão ético do serviço público brasileiro é, hoje, uma tarefa das mais difíceis e para ser conduzida, tem que ser com muita seriedade e respeito ao contribuinte, sendo necessária uma profunda reflexão sobre o tema. Alternativas existem, bom profissionais também, porém é necessário e urgente que iniciativas comecem a ser tomadas de forma que sejam oferecidas à sociedade ações educativas de boa qualidade, nas quais a população possa sentir os seus efeitos desde o início de sua formação, apresentando atos e fatos arraigados e trilhados na moralidade e na ética.
As ações devem partir das mais simples, como assiduidade, lealdade, correção e justiça, justiça esta que hoje apenas apóia as coisas erradas precisando urgentemente dá exemplos. Deve-se buscar optar por definição de ações transparentes e que beneficiem o maior número de pessoas, sem a busca da troca de favores ou benefícios pessoais imediatos ou futuros, pois, afinal, é o POVO quem alimenta a máquina ou o Poder Público através de recursos financeiros captados através de impostos diretos e indiretos, e quanto mais pobre maior a sua contribuição, devendo desta forma o serviço público ser prestado a ele com a rapidez e qualidade que ele merece.
Diante desta reflexão e certos que aos indivíduos cabem o direito da livre escolha de seus agentes políticos, é que a ética e a moral deveriam ser os caminhos a serem trilhados por estes.
Então vale a nossa pergunta aos atuais Políticos Brasileiros, após eleitos vocês já refletiram ou já passaram o filme do período eleitoral, o que prometeram, o que falaram, as bandeiras que diziam assumir e compararam sobre a forma como vem legislando e para que lados vocês optaram após a posse? Sabem os senhores  a importância do seu mandato, o valor que ele tem e o uso que estão fazendo deles?
Define a Constituição Federal que no âmbito municipal o PODER é exercido pelo Executivo, através do Prefeito e assessores e pelo Legislativo, exercido pelos vereadores, eleitos pelos munícipes de forma livre e soberana.
Diz a nossa Carta Maior que estes PODERES devem ser exercidos com independência porém em HARMONIA, cujo termo esclareço é bem diferente de SUBSERVIÊNCIA em relação ao Executivo Municipal, como ocorre na maioria das Câmaras de Vereadores. Apenas com o objetivo de esclarecer as mentes conturbadas ou obtusas de nossos legisladores, recorremos ao dicionário, para de forma clara tentar botar alguma luz ou algo mais inteligente em suas mentes.
Segundo Aurélio, HARMONIA significa: "disposição, bem ordenada entre as partes de um todo"; "proporção, ordem"; "paz coletiva entre as pessoas", Já SUBSERVIÊNCIA, corresponde: "que serve às ordens de outrem"; "servil".
Dá para perceber a diferença?

Desta forma, analisando a atuação dos edis da vida, cuja análise pode ser comparada a outras casas legislativas com certeza, diante do atual quadro de SERVILIDADE da maioria dos seus membros, pois apenas 05 ou 06 se destacam pela independência, ficamos a nos perguntar: onde está a ética e a moral destes legisladores que se vendem por migalhas? Será que foram eleitos para servirem àqueles que neles confiaram, votaram e o elegeram confiando em suas promessas ou será que diziam durante a campanha que logo que eleitos virariam as costas para os seus eleitores e ficariam a serviço do Gestor de plantão, por restos ou sobras do banquete oficial?
Portanto, esta sociedade que está a cobrar moral e ética fiquem mais alertas, comecem a participar mais das sessões, passem a acompanhar passo a passo o seu vereador, o seu desempenho. Cobre dele que fique a seu serviço, veja de que lado ele está e que papel está exercendo ou se é mais um legislador sem DIREITO DE PENSAR, impedido pelo chefe gestor, e que nas próximas eleições possa dar uma resposta a altura do respeito que o seu vereador deu ao seu voto.

DO AMIGO EDY!

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