sábado, 31 de março de 2012

Babosa e hortelã entram na lista de remédios do SUS



Babosa e hortelã entram na lista de remédios do SUS

Babosa, hortelã e salgueiro são os novos fitoterápicos a entrar na lista oficial de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), publicada hoje (29) pelo Ministério da Saúde. Atualizada a cada dois anos, a lista tem agora 810 itens, como medicamentos, vacinas e insumos.

A babosa é indicada para o tratamento de queimaduras e psoríase (doença inflamatória da pele); a hortelã, síndrome do cólon irritado; e o salgueiro, para dor lombar. Desde 2007, o SUS usa remédios fitoterápicos, que agora chegam a 11. Para entrar no rol, o fitoterápico precisa ser industrializado, ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e eficácia comprovada.

A nova relação traz também os remédios finasterida e doxasozina (convencionais) usados contra o crescimento anormal da próstata.

A lista praticamente dobrou, passando de 470 itens, em 2010, para 810, por causa da inclusão dos medicamentos para doenças raras, vacinas e insumos. Antes, eram listados somente os remédios considerados essenciais, utilizados no tratamento das doenças mais recorrentes. Estão de fora da lista os remédios para câncer, oftalmológicos e aqueles usados no atendimento de urgência e emergência, pois constam em outra relação nacional.

O rol é formulado por uma comissão técnica formada por representantes do ministério, da Anvisa, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de associações médicas.

Para ter acesso a um medicamento da lista do SUS, o paciente deve apresentar receita médica na rede pública. Com base na lista nacional, cada município tem autonomia para fazer sua própria relação de remédios.

Fonte: Agência Brasil

Anvisa suspende uso e venda de lote do analgésico dipirona sódica


Anvisa suspende uso e venda de lote do analgésico dipirona sódica

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a partir desta sexta-feira (30) o uso e a venda de lote do analgésico dipirona sódica solução oral, de 500 mg/ml, fabricado pela empresa farmacêutica Hipolabor.

A vigilância sanitária determinou a suspensão da distribuição, venda e uso do lote 0710/10 do medicamento porque testes da Fundação Ezequiel Dias (Funed) constataram teor de dipirona sódica abaixo do informado pela fabricante.

Quem comprou medicamento desse lote deve parar o consumo, segundo recomendação da Anvisa. A empresa farmacêutica terá de recolher as unidades que ainda restam no mercado.

Publicada no Diário Oficial da União, a medida é definitiva e válida em todo o território nacional.
Fonte: Agência Brasil

Sem verba


Sem verba

Suspensão do Ministério atinge 15 municípios paraenses
Os incentivos financeiros repassados pelo Ministério da Saúde foram suspensos em 15 municípios paraenses. Os recursos, relativos ao mês de fevereiro seriam para custear os profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF). O motivo foi a duplicidade de cadastro de profissionais da ESF, falha identificada pelo Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
O problema foi identificado em outros 305 municípios brasileiros, que também tiveram seus recursos suspensos. No total, deixaram de ser beneficiadas 278 Equipes de Saúde da Família, 284 Equipes de Saúde Bucal e 1.940 Agentes Comunitários de Saúde. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta (29), na Portaria 563, informando a lista dos municípios que deixaram de receber a parcela do incentivo correspondente ao Piso de Atenção Básica (PAB) Variável e também das equipes e agentes que apresentaram problemas no SCNES.
A medida é resultado da ação de fiscalização e transparência na aplicação de recursos da Atenção Básica e ocorre sempre que o Ministério encontra irregularidades na gestão de estratégias e programas por parte das secretarias municipais de saúde, responsáveis diretas pela execução dos serviços de saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Ai fica a duvida!será que MUANÁ ,está entre os Municípios?

ESPERO QUE NÃO.

segunda-feira, 19 de março de 2012

CALENDÁRIO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012


TSE PUBLICA CALENDÁRIO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2012
Diário da Justiça Eletrônico publica o Calendário das Eleições Municipais de 2012
Publicado no site do TSE em 8 de junho de 2011 (08h26)
O Diário da Justiça Eletrônico publica, na edição desta sexta-feira (8), o Calendário para as Eleições 2012. A Resolução 23.341/2011, que trata do calendário, foi aprovada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sessão do dia 28 de junho e traz as principais datas a serem observadas por eleitores, partidos políticos, candidatos e pela própria Justiça Eleitoral.
Em 2012, os eleitores brasileiros vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5.566 municípios. O primeiro turno das eleições municipais será no dia 7 de outubro e o segundo turno será no dia 28 de outubro.
Para participar das eleições, os partidos terão até 7 de outubro deste ano para obter registro no TSE. O limite é o mesmo para os candidatos filiarem-se às legendas.
A partir do primeiro dia do ano da eleição, os institutos de pesquisa ficam obrigados a registrar oficialmente seus levantamentos. Também a partir desse dia, governantes ficam proibidos de distribuir bens, valores ou benefícios gratuitamente.
As convenções para escolha dos candidatos devem ocorrer entre os dias 10 e 30 de junho. Nesse período, emissoras de rádio e TV estão proibidas de transmitir programas apresentados por candidato escolhido em convenção.
Após isso, partidos e coligações têm até o dia 5 de julho para registrar seus candidatos. No dia seguinte, fica liberada a realização de propaganda eleitoral, como comícios e propaganda gratuita na internet.
No dia 6 de agosto os candidatos devem apresentar à Justiça Eleitoral, para divulgação pela internet, a primeira prestação de contas parcial dos recursos recebidos para financiamento de campanha. A segunda prestação de contas parcial deve ser apresentada por candidatos e partidos políticos até o dia 6 de setembro.
A propaganda eleitoral gratuita na rádio e na TV começa no dia 21 de agosto e termina em 4 de outubro, três dias antes da realização do pleito.  Nos municípios onde houver segundo turno, a propaganda fica permitida já a partir do dia 8. Em rádio e TV, já pode começar dia 13 de outubro e se estende até o dia 26.

sábado, 17 de março de 2012

PORTARIA -2989 DE 15 de dezembro 2011-MINISTÉRIO DA SAÚDE


MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Departamento de Análise de Situação de Saúde
SAF-SUL trecho 02 lotes 05/06 Ed. Premium Torre I térreo – Sala 16
CEP: 70070-600
Tel. 61 –3315-7701 / 7703
Nota Técnica nº 1 /2012/GAB/DASIS/SVS/MS
Referência: Portaria nº 2989 de 15 de dezembro de 2011
Interessado: Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde


Assunto: Utilização dos incentivos financeiros repassados pela portaria nº 2.989, de 15 de dezembro de 2011, pelas Secretarias estaduais de saúde e Municípios Contemplados.
1. O Ministério da Saúde lançou em 15 de dezembro de 2011, a Portaria nº 2.989, que autoriza repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde referentes ao incentivo à manutenção, monitoramento e fortalecimento das ações de práticas corporais/atividade física, específicas da Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na integração das ações de Vigilância, Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos Não Transmissíveis com a Estratégia Saúde da Família.
2. O Anexo da Portaria nº 2.989/2011, é composta por Estados contemplados, pelo menos uma vez, com incentivos para o desenvolvimento das ações prioritárias da Política Nacional de Promoção da Saúde, nos Editais nº. 2/SVS, de 11 de setembro de 2006 e nº. 2/SVS, de 14 de setembro de 2007, nas Portarias nº. 79, de 23 de setembro de 2008, nº 139, de 11 de agosto de 2009 e nº 184, de 24 de junho de 2010.
3. De igual forma, os Municípios listados no anexo desta Portaria receberam, pelo menos uma vez, incentivos financeiros para ações de práticas corporais/atividade física, por meio dos Editais e Portarias supracitados, e, conjuntamente como critério, também foram contemplados nas Portarias nº 2.911, de 8 dezembro de 2011, nº 2.912 de 12 de dezembro de 2011, nº 2.976, de 15 dezembro de 2011; nº 3.77, de 22 de dezembro de 2011, nº 3.103, de 26 de dezembro de 2011 e nº 3.164, de 27 de dezembro de 2011, que tratam dos incentivos financeiros para construção de polo do programa Academia da Saúde.
4. Os incentivos financeiros da Portaria nº 2.989/2011, não são direcionados à construção de polos do Programa Academia da Saúde ou reforma de estruturas similares e não correspondem ao incentivo de custeio deste Programa, previstos na Portaria nº 1.402, de 15 de junho de 2011. Serão alocados no Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde e deverão ser utilizados conforme orientações
das Portarias nº 204, de 23 de abril de 2009 e nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009.
5. Às áreas de Vigilância de Doenças Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde das Secretarias Estaduais de Saúde, o incentivo financeiro destina-se a continuidade e fortalecimento das ações de monitoramento e apoio técnico aos Municípios com programas de promoção da saúde, devendo observar as seguintes orientações:Construir plano de ação para monitorar, apoiar tecnicamente e capacitar os gestores e técnicos da Vigilância em Saúde dos Municípios em ações de Promoção da Saúde, Prevenção e Vigilância de Doenças Crônicas Não
Transmissíveis;Apoiar o Ministério da Saúde nas ações de implantação e monitoramento do Programa Academia da Saúde; e Participar da reunião de capacitação na implantação e monitoramento do Programa Academia da Saúde, a ser realizada em novembro de 2012, em Brasília, DF.
6. Às áreas de Vigilância de Doenças Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde das Secretarias Municipais de Saúde, o incentivo destina-se à retomada, continuidade ou fortalecimento das ações de promoção da saúde no âmbito das práticas corporais/atividade física, observando as seguintes orientações: Desenvolver ou ampliar a ação de práticas corporais/atividade física para a área destinada à construção do polo do Programa Academia da Saúde, com o objetivo de mobilizar a comunidade beneficiada e estabelecer vínculos com os participantes; Apoiar Recursos Humanos no desenvolvimento das ações/atividades do projeto; e
Apoiar aquisição de material técnico para desenvolvimento das ações/ atividades do projeto.
As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde devem observar as restrições no uso do incentivo, dente elas: Não adquirir bens de capital (equipamento, carro, etc); Não utilizar para construção, reforma ou ampliação de espaço físico;Não utilizar para desenvolver atividades de atenção (assistência); Não utilizar para contratação de Recursos Humanos para desenvolver ações/atividades de atenção/assistência, mesmo se voltadas para a Atenção Básica; e Não utilizar para compra de Inseticida, Imunobiológicos, Medicamentos, Kits de Laboratório, material e equipamento médico hospitalar.
As informações referentes ao Programa Academia da Saúde são divulgadas no endereço eletrônico www.saude.gov.br/academiadasaude
Atenciosamente,


Juan José Cortez Escalante
Diretor Substituto

ACADEMIA DA SAÚDE


O Programa Academia da Saúde, criado pela Portaria nº 719, de 07 de abril de 2011, tem como principal objetivo contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis.

Os polos do Programa Academia da Saúde são espaços públicos construídos para o desenvolvimento de atividades como orientação para a prática de atividade física; promoção de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar; práticas artísticas (teatro, música, pintura e artesanato) e organização do planejamento das ações do Programa em conjunto com a equipe de APS e usuários.

As atividades serão desenvolvidas por profissionais de saúde da atenção primária em saúde, especialmente dos Núcleos de Saúde da Família (NASF), podendo ser agregados profissionais de outras áreas do setor público.


Objetivos do Projeto Academia da Saúde:

I - ampliar o acesso da população às políticas públicas de promoção da saúde;

II - fortalecer a promoção da saúde como estratégia de produção de saúde;

III - potencializar as ações nos âmbitos da Atenção Primária em Saúde (APS), da Vigilância em Saúde (VS) e da Promoção da Saúde (PS);

IV - promover a integração multiprofissional na construção e execução das ações;

V - promover a convergência de projetos ou programas nos âmbitos da saúde, educação, cultura, assistência social, esporte e lazer;

VI - ampliar a autonomia dos indivíduos sobre as escolhas de modos de vida mais saudáveis;

VII- aumentar o nível de atividade física da população;

VIII - estimular hábitos alimentares saudáveis;

IX - promover mobilização comunitária com a constituição de redes sociais de apoio e ambientes de convivência e solidariedade;

X - potencializar as manifestações culturais locais e o conhecimento popular na construção de alternativas individuais e coletivas que favoreçam a promoção da saúde; e

XI - contribuir para ampliação e valorização da utilização dos espaços públicos de lazer, como proposta de inclusão social,
enfrentamento das violências e melhoria das condições de saúde e qualidade de vida da população.


PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA


Programa Saúde na Escola - PSE 



O Programa Saúde na Escola - PSE instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286/2007, surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, na perspectiva da atenção integral (prevenção, promoção e atenção) à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico, no âmbito das escolas e unidades básicas de saúde, realizadas pelas Equipes de Saúde e educação de forma integrada.

De acordo com o decreto as diretrizes e objetivos do PSE evidenciam que, mais do que uma estratégia de integração das políticas setoriais, ele se propõe a ser um novo desenho da política de educação em saúde que:
• trata a saúde e educação de forma integral e como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;
• permite a progressiva ampliação das ações executadas pelos sistemas de saúde e educação com vistas à atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e jovens e à educação em saúde;
• promove a articulação de saberes, a participação de alunos, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social da política.
A implementação do Programa Saúde na Escola prevê a realização de diversas ações articuladas pelas equipes de saúde e de educação com o objetivo de garantir atenção à saúde e educação integral para os estudantes da rede básica de ensino. Para facilitar a execução das ações, o programa foi organizado em cinco componentes.

A seguir serão detalhados os componentes e o elenco mínimos de suas ações, o que possibilita a inclusão de novas ações, de acordo com a realidade de cada município.

É importante lembrar que cada uma das ações deve ser desenvolvida na escola de modo mais articulado possível, aproximando e integrando os profissionais entre si, com os estudantes e a comunidade.

COMPONENTES DO PROGRAMA

COMPONENTE I - Avaliação clínica e psicossocial.

Onde se organizam as ações de atenção integral á saúde dos estudantes, através da avaliação das condições de saúde de crianças, adolescentes, jovens e adultos que estão matriculados na rede básica de ensino, São três atividades conjuntas: a avaliação clínica e psicossocial; a avaliação nutricional; e a avaliação da saúde bucal. Estas são ações estratégicas a serem desenvolvidas pelos profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF) juntamente com a equipe escolar.

COMPONENTE II - Ações de promoção da saúde e prevenção das doenças e agravos.

A escola é um espaço social importante para construção de uma sociedade democrática. Logo, as crianças, adolescentes e jovens devem participar das decisões que ocorrem no cotidiano da escola, como por exemplo, na elaboração de um plano de ação em saúde, que pode ser incluído no Projeto Político-Pedagógico das escolas.

As ações estratégicas para a promoção da saúde na escola são: Ações de Promoção da Saúde e Prevenção de doenças e agravos; Promoção da Alimentação Saudável; Promoção da atividade física; Educação para a saúde sexual e reprodutiva; Prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas.

COMPONENTE III - Educação permanente e capacitação de profissionais da Educação e Saúde e de jovens para o PSE;

Neste componente está prevista a realização de educação permanente de Jovens para Promoção da Saúde e Educação permanente e capacitação de profissionais da educação nos temas da saúde e constituição das equipes de saúde que atuarão nos territórios do PSE. O projeto de Formação Permanente tem sido elaborado a partir de três eixos: gestão da formação, operacionalização e organização dos diferentes formatos de formação.

COMPONENTE IV - Monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes

O monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes são fundamentais para a o direcionamento das ações de saúde e educação. Com os resultados do monitoramento é possível a reorganização das ações e atividades com foco maior nas necessidades reais dos estudantes, adequando ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, além de orientar o redirecionamento de investimentos e projetos. Para isso, é necessário realizar periodicamente inquéritos e pesquisas nacionais e regionais sobre fatores de riscos e proteção à saúde dos estudantes.

Uma série de ações já está sendo desenvolvida: Encarte Saúde no Censo Escolar (INEP/MEC); Pesquisa Nacional Saúde do Escolar (PeNSE/MS); Sistema de Monitoramento do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (PN DST/Aids e Unesco), e Pesquisa Nacional do Perfil Nutricional e Consumo Alimentar dos Escolares (FNDE).

Destacamos duas iniciativas: a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), que é amostral e tem como foco os jovens estudantes de 13 a 15 anos, e aborda: o perfil socioeconômico, alimentação, atividade física, cigarro, álcool e outras drogas, situações em casa e na escola, saúde sexual, segurança, saúde bucal, e imagem corporal. Esta pesquisa foi realizada em parceria com o IBGE e aplicada nas 27 capitais, em escolas públicas e privadas. A segunda é o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica) elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005; consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema de DST/Aids. Os municípios e estados podem e devem organizar-se para apropriar-se dessas informações e organizar inquéritos e pesquisas locais.

COMPONENTE V - Monitoramento e avaliação do PSE.

E o quinto componente se refere ao Monitoramento e avaliação do programa, que será realizada por meio de coleta de informações diretamente com as equipes, através de um formulário eletrônico, que será disponibilizado periodicamente para preenchimento.

Outro processo desse monitoramento se dá através do sistema SIMEC/PSE, que é direcionado para as ações realizadas nas escolas, desenvolvido pelo Ministério da Educação.

Atualmente participam do Programa cerca de 1.253 municípios, o que corresponde a um total de 8 mil Equipes de Saúde desenvolvendo as ações do programa, em parceria com as equipes de 36.892 mil escolas, o que representa a ampliação da cobertura para cerca de 8.502.412 de estudantes em todo Brasil.

Até 2011, cerca de 26 milhões de alunos brasileiros terão atenção integral à saúde por meio do PSE.

Foi instituída a Comissão Intersetorial de Educação e Saúde na Escola - CIESE para acompanhamento do Programa e da temática de Educação e Saúde nas políticas intersetoriais.

Para apoiar as ações do programa os Ministérios da Saúde e da Educação têm se responsabilizados pelos os seguintes incentivos:

Ministério da Saúde

Repasse anual fundo-a-fundo de uma parcela extra do PAB Variável (incentivo financeiro as equipes da Estratégia da Saúde da Família) para os municípios que aderiram ao PSE.

* O recurso do PSE deve ser executado de acordo com as normas de uso do recurso da saúde (PT nº 204/2007 – Bloco de Financiamento da Atenção Básica) e deve financiar as ações previstas no Projeto Municipal enviado ao Ministério da Saúde, no momento da Adesão.

Ministério da Educação

Aquisição e distribuição de materiais impressos e equipamentos clínicos para o desenvolvimento das ações previstas no Programa:

1) Publicação e distribuição de Materiais do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, cujo material está sendo distribuído para as secretarias estaduais de educação, com indicação para priorizarem a distribuição aos municípios do PSE; secretarias municipais de educação dos maiores municípios do país e para os grupos gestores estaduais do Projeto;

2) Aquisição e distribuição de Equipamentos de saúde , que contemplam os insumos para atuação das equipes de saúde da família nas escolas;

Ação conjunta

Além dos custeios específicos para o PSE, os Ministérios da Saúde e Educação disponibiliza um método de formação para ser aplicado às equipes dos GTI dos municípios. Além disso, os Estados e Municípios podem contar com o apoio de técnicos dos ministérios para fortalecer o processo de implantação e implementação do Programa.

Para saber mais entre em contato com nossa equipe:

Contatos Equipe PSE/MS: 61 3306-8505 / pse@saude.gov.br

Contatos Equipe PSE/MEC: 61 2022-9216 / 9209 ou pse@mec.gov.br

PEDAGOGOS DE MUANÁ



Esta´chegando o grande dia e este será um dia notadamente especial. 

No percurso de nossas vidas sonhamos, planejamos, estabelecemos metas e rumamos à procura daquilo irá nos completar, seja no âmbito pessoal ou profissional. 

Aqui encontramo-nos, formandos, familiares, professores, para selarmos uma conquista de vocês que acabam de se formar. Conquista essa que interfere na condição humana de cada um, porque a educação possui esse poder. Todos aqueles que dela desfrutam tornam-se mais humanos, afinal o processo educativo pressupõe aprendizagem, socialização, desenvolvimento da capacidade reflexiva e formação ética. Hoje, vocês, formandos, em especial ELIANA DA SILVA GOMES, com muito gosto, completaram mais um ciclo de formação. Tornaram-se mais humanos e estão mais preparados para cumprirem as exigências da sociedade contemporânea, que cobra de nós o preparo profissional para adentrarmos no mundo do trabalho. 

E que opção! Ser educador! 

Tarefa não muito fácil nos dias atuais, mas fundamental se deseja-se sonhar com um mundo mais justo, fraterno e ético. Assumir a responsabilidade em participar da formação do outro é para poucos! Não são tantos assim os que se dispõe a dominar princípios teóricos que serão utilizados em prol da formação de toda uma sociedade, porque isso envolve entrega, aceitação do outro como ele é, e a crença sempre constante de que mudar é possível. O educador, seja ele professor ou pedagogo, não é um super-homem ou uma mulher-maravilha, é um sujeito sócio-cultural como cada um o é, indistintamente. Possui fraquezas, carências, se irrita, ama, chora, odeia... Por vezes fica insatisfeito com a condição profissional a que está submetido, com o salário... Mas ele é diferente! Ele crê acima de tudo nas potencialidades humanas e trabalha para que elas se sobressaiam. Por isso, formandos, vocês são diferentes! E me orgulho muito de todos(as)! Isso tornou todos vencedores pela Educação!

Eu, na condição de universitário em outro curso, crente das suas potencialidades. E vocês, na condição de PEDAGOGOS, crentes na sua infinita capacidade, em contribuir com a Educação de nosso Município,precisamente Muaná. Educar é isso! É crença, troca, confiança! 

Recordo-me, por vezes, nesse processo de ensino-aprendizagem-convivência, de características bem peculiares desta turma que ora se forma. Não gostaria aqui, e nem teria tempo para isso, de remeter-me a cada um. Prefiro de forma geral, lembrar-lhes de algumas características que representam a todos vocês na coletividade, mas que necessitam estar presentes em cada um de forma individual. Não obstante, uma andorinha só não faz verão, não é mesmo?

A primeira característica que me recordo refere-se à sede de conhecimento. Como vocês procuraram conhecer! 

A segunda refere-se à capacidade reivindicativa. Como vocês reivindicavam!

A terceira está relacionada ao cuidado com que vocês encaminhavam as questões conflitantes. Como vocês foram diplomatas!

A quarta vincula-se ao comprometimento e companheirismo. Como vocês se comprometeram uns com os outros!

E a quinta refere-se ao desejo de sempre fazerem o melhor. Como vocês foram zelosos!

Destaquei essas cinco características, porque elas são fundamentais para a condução de qualquer processo no contexto da vida humana e elas se fizeram e precisam continuar presentes na vida de cada um. 

Nunca percam a sede de conhecimento. Quem conhece se coloca melhor frente à realidade e o conhecimento não cessa nunca!

Nunca deixem de reivindicar. Quem reivindica abre a possibilidade para que novos horizontes surjam!

Nunca abram mão de serem mediadores de conflitos. Quem media contribui para que as soluções se apresentem!

Nunca deixem de ser companheiros. Aquele que se associa aos outros transforma a realidade!

E, por fim, façam sempre o melhor que puderem! Quem faz o melhor se auto-realiza e contribui para a realização do outro! 

SEJAM FELIZES e SONHEM SEMPRE! Porque como escreveu Paulo Freire, “ai daqueles e daquelas que pararem com sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem, de denunciar e de anunciar”. 

Por isso, sonhem, inventem, denunciem, sejam corajosos, anunciem e façam a diferença!

Representação da UNESCO no BRASIL.


Objetivos da Educação para Todos no Brasil
Objetivo 1. Ampliar e aperfeiçoar os cuidados e a educação para a primeira infância, especialmente no caso das crianças mais vulneráveis e em situação de maior carência 
Existe uma grande chance de o Brasil atingir o Objetivo 1.
Objetivo 2. Assegurar que, até 2015, todas as crianças, particularmente as meninas, vivendo em circunstâncias difíceis e as pertencentes a minorias étnicas, tenham acesso ao ensino primário gratuito, obrigatório e de boa qualidade.
O Brasil se situa entre o grupo de país países que contam com alta probabilidade de atingir o Objetivo 2. No entanto, o progresso alcançado nas condições de acesso não é igualmente verificado quando são consideradas as taxas de repetência e abandono e os baixos índices de desempenho escolar deste nível de ensino: a universalização da educação primária não tem significado a universalização do acesso aos conhecimentos básicos.
  • Saiba mais sobre:
    • Direito à Educação no Brasil
    • Qualidade Educacional no Brasil
Objetivo 3. Assegurar que sejam atendidas as necessidades de aprendizado de todos os jovens e adultos através de acesso eqüitativo a programas apropriados de aprendizagem e de treinamento para a vida.
A desigualdade entre as condições de acesso e os aproveitamentos escolares entre os jovens e adultos brasileiros pode prejudicar o alcance do Objetivo 3.
  •  Saiba mais sobre:
    • Educação Inclusiva no Brasil
Objetivo 4. Alcançar, até 2015, uma melhoria de 50% nos níveis de alfabetização de adultos, especialmente no que se refere às mulheres, bem como acesso equitativo à educação básica e contínua para todos os adultos.
É alta a probabilidade de que o progresso alcançado pelo país não seja suficiente para atingir a redução desejada no Objetivo 4.
Objetivo 5. Eliminar, até 2005, as disparidades de gênero no ensino primário e secundário, alcançando, em 2015, igualdade de gêneros na educação, visando principalmente garantir que as meninas tenham acesso pleno e igualitário, bem como bom desempenho, no ensino primário de boa qualidade.
A paridade e a igualdade de gêneros, preconizadas no Objetivo 5, não devem ser alcançadas pelo Brasil até 2015.
  • Saiba mais sobre:
    • Ensino Médio no Brasil
    • Educação Superior no Brasil
Objetivo 6. Melhorar todos os aspectos da qualidade da educação e assegurar a excelência de todos, de forma a que resultados de aprendizagem reconhecidos e mensuráveis sejam alcançados por todos, especialmente em alfabetização lingüística e matemática e na capacitação essencial para a vida.
  • Saiba mais sobre:
    • Qualidade Educacional no Brasil
O Brasil tem pouca chance de alcançar o Objetivo 6 até 2015.
É nesse cenário que a UNESCO pretende fortalecer sua cooperação para o desenvolvimento da educação no Brasil, com base em seu mandato, em sua competência institucional, nas prioridades estabelecidas pelo país e na percepção segundo a qual a redução da pobreza e o desenvolvimento sustentável não podem ser alcançados sem o investimento em toda a agenda do Programa Educação para Todos.

EDUCAÇÃO PARA TODOS NO BRASIL


Educação para Todos no Brasil



O Brasil está entre os 53 países que ainda não atingiram e nem estão perto de atingir os Objetivos de Educação para Todos até 2015, apesar de ter apresentado importantes avanços no campo da educação ao longo das duas últimas décadas.
A UNESCO, sendo a agência incumbida da coordenação da política global em direção à Educação para Todos (EPT), monitora a implementação das atividades, avaliando os progressos realizados, analisando as políticas efetivamente formuladas, disseminando conhecimentos sobre as boas práticas e alertando quanto aos desafios emergentes.
O Brasil apresentou os seguintes avanços nestas últimas duas décadas:
·         Acesso ao ensino fundamental está quase universalizado, com 94,4% da população de 7 a 14 anos incluídos nesse nível de ensino.
·         A proporção de jovens na idade própria que se encontra no ensino médio é mais que o dobro da existente em 1995, mostrando expressivo avanço no acesso à educação secundária.
·         Redução das taxas de analfabetismo entre jovens e adultos.
·         Aumento no acesso ao ensino superior.
Nessa linha, a UNESCO pode ter papel singular, contribuindo para a harmonização das estatísticas educacionais brasileiras e disseminando-as em escala mundial. Como país do E9 (grupo dos nove países mais populosos do mundo), a contribuição da UNESCO parece ser de importância particularmente crítica para o Brasil, pois o país ainda enfrenta problemas para atingir a educação básica de qualidade para todos, a qual é essencial para:
·         a erradicação da pobreza,
·         a redução da mortalidade infantil,
·         o controle do crescimento populacional,
·         se atingir a igualdade de gênero e
·         assegurar o desenvolvimento sustentável, a paz e a democracia.

quinta-feira, 15 de março de 2012

SAÚDE PÚBLICA DO BRASIL


Muitas das vezes a falta de recursos,olhares cansados de tanto pedir ajuda,longas horas de espera nas filas,que mais parecem séculos esperando por um atendimento,pessoas cansadas que naquele momento tem um único sentimento,”O DE ABANDONO”E então começam a se perguntar:O QUE SERÁ DE NÓS? – O QUE SERÁ DE NOSSAS VIDAS? – QUANTO TEMPO NOS RESTA SEM AJUDA? – PORQUE ESTAMOS PASSANDO POR ISSO? – São tantas perguntas,tantas vidas em jogo,quantas pessoas mais tem que passar por isso,quantas pessoas terão que passar horas na fila para serem atendidas,quantos inocentes terão que ser sacrificados para que tome alguma providência.Apesar de termos hoje Hospital modernos com equipamentos de última geração,mais a maioria desses equipamento estão desligados.Nos sentimos palhaços,por vermos as pessoas que amamos sofrendo e sem poder fazer nada,estamos na mão de uma saúde que está nos matando pouco a pouco.AI pergunto onde foi parar o RESPEITO COM A VIDA? PARA NOSSOS REPRESENTATNTES É MUITO FÁCIL VER AS COISAS DE FORA,CERCADOS DE LUXO EM SUAS CASAS QUE MAIS PARECEM PALÁCIOS,NÃO É UM FILHO OU PARENTE DE NENHUM DELES QUE CHORAM DE DOR NUMA FILA DE ESPERA,PORQUE SE FOSSE ELES FARIAM ALGUMA COISA PARA MUDAR ESSA SITUAÇÃO

segunda-feira, 12 de março de 2012

Saúde pública no Pará.

"Temos que ter consciência daquilo que fazemos e não dos outros que nos fazem fazer"

Artistas de Muaná participam de reunião com presidente do IAP

O Instituto de Artes do Pará (IAP) está fazendo um levantamento da produção artística e cultural do estado do Pará, através do projeto "Mapa das Artes do Pará". Durante os dias da caravana do Pro Paz Cidadania Presença Viva, o instituto aproveitará a oportunidade para identificar, registrar e divulgar a cultura dos municípios do arquipélago do Marajó.
Em Muaná, o presidente do IAP, Heitor Pinheiro, se reuniu com os artistas locais para discutir quais as maiores dificuldades que eles enfrentam e de que forma o Estado pode apoiar os projetos que já existem no município.  “É preciso entender que nós precisamos deixar de fazer arte solitária, para fazer uma arte solidária. Exercitar a integração das artes fortalece os artistas”, enfatizou Heitor.
Os artistas da cidade parabenizaram a iniciativa do governo e deram sugestões de parcerias e projetos que podem ser criados entre o Estado e a classe artística de Muaná. “Nós temos muitas dificuldades, mas temos muita força de vontade para continuar lutando pela valorização da nossa cultura. Iniciativas como essa só vem a somar o nosso trabalho”, ressaltou Gledson Silva, do grupo teatral da cidade.
Além de mapear os artistas do estado, o IAP também está registrando os espaços culturais que as cidades têm para oferecer aos moradores. Muaná se destaca por possuir um cinema localizado em frente a principal praça da cidade. Criado em setembro do ano passado, o Cine Muaná é uma das principais opções de lazer da população.
O espaço foi construído dentro de uma sede social com capacidade para 100 pessoas. Possui ventiladores no teto, poltronas que cabem duas pessoas e uma tela de tamanho médio. “O mais legal é perceber que o espaço, apesar de simples, foi feito com carinho e tem como principal interesse possibilitar ao cidadão de Muaná um contato com a cultura”, concluiu o presidente do IAP.