sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Calendário de Vacinação da Criança


Ministério da Saúde reforça calendário de vacinação da criança


Ministério da Saúde promoveu cerimônia de lançamento no Brasil dos novos componentes do Calendário Nacional de Vacinações – a nova vacina  contra pólio e a Pentavalente
A Vacina Inativada Poliomielite (VIP), será aplicada em paralelo com as campanhas nacionais de imunização,     que utilizam as duas gotinhas com vírus atenuado. A injetável, no entanto, só será utilizada para as crianças     que estão iniciando o calendário de vacinação. 
A Vacina será introduzida no calendário básico a partir do segundo semestre desse ano. As campanhas   anuais   contra poliomielite, com as gotinhas e para crianças menores de cinco anos, continuam serão   realizadas,   neste ano, entre 16 de junho a 6 de julho.
Pentavalente 
Outra novidade para 2012 também será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). 
 
A inclusão da vacina pentavalente no calendário da criança também será feita a partir do segundo semestre de 2012. Ela será produzida em parceria com os laboratórios Fiocruz/Bio-Manguinhos e Instituto Butantan. As crianças serão vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade. Os intervalos entre as doses são de 60 dias, podendo ser de 30 dias, se necessário.
 
Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança realizará dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e, o segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Além disso, os recém-nascidos receberão a primeira dose da vacina hepatibe B (recombinante) nas primeiras 12 horas de vida. A pentavalente está substituindo vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b). 
 
No mês de agosto, foi programada a Campanha Nacional de Multivacinação, que tem como objetivo a atualização do cartão de vacinação.
 
Heptavalente
No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite e meningite C conjugada. “As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal”, explica o ministro Alexandre Padilha. 
 
A inclusão das novas vacinas será acompanhada com treinamento dos vacinadores por todo país, como coloca a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, “Haverá capacitação em serviço da rede do PNI, que organizará todo material educativo. Isso será feito em parceria com as secretarias estaduais de saúde e, ao mesmo tempo, estamos preparando treinamentos à distância, junto com a CGDEP (Coordenação Geral de Doenças do desenvolvimento da Epidemiologia) para que possamos ter uma maior capilaridade de profissionais de saúde envolvidos”. 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica que ainda essas mudanças integram a política de aperfeiçoamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e estão em consonância com a meta de inovação e de produção nacional do Complexo Econômico e Industrial de Saúde. “Queremos estimular o desenvolvimento tecnológico e diminuir a dependência do mercado externo”, afirma Padilha. 
 
O secretário Jarbas Barbosa destaca outras vantagens das vacinas combinadas, como a economia de custos dos imunobiológicos e de logística operacional. “São produtos que reúnem um número maior de antígenos capazes de estimular a resposta imunológica contra mais de um agente infeccioso, vírus ou bactéria. Tudo isso em única apresentação”, observa o secretário.

A inclusão das novas vacinas será acompanhada com treinamento dos vacinadores por todo país, como coloca a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, “Haverá capacitação em serviço da rede do PNI, que organizará todo material educativo. Isso será feito em parceria com as secretarias estaduais de saúde e, ao mesmo tempo, estamos preparando treinamentos à distância, junto com a CGDEP (Coordenação Geral de Doenças do desenvolvimento da Epidemiologia) para que possamos ter uma maior capilaridade de profissionais de saúde envolvidos”. 
Investimento
Com a implantação da pentavalente haverá uma economia de R$ 700 mil ao ano, devido à redução no preço da vacina, além da diminuição do custo de operacionalização (transporte, armazenamento, seringas e agulhas).  No decorrer desse ano, o Ministério da Saúde irá adquirir oito milhões e oitocentas mil doses da pentavalente, a um custo de R$ 91 milhões. Também serão adquiridas outras oito milhões de doses da Vacina Inativada Poliomielite, ao custo de R$ 40 milhões. Para a manutenção de estoque estratégico, já foram compradas, em dezembro do ano passado, três milhões de doses da VIP, por R$ 15 milhões.

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